O-M-G-! Sim, foi exatamente isso que eu disse ao iniciar minha aventura com Nathan Drake em Uncharted 3: Drake's Decepction. Logo de cara, você controla Drake dentro de um bar em meio a uma transação de troca de um artefato por dinheiro. Logo, como era de se esperar, não deu certo e Nate se envolve em mais uma enrascada "braba", como de costume. Durante toda essa cena, você se surpreende com a qualidade gráfica e a dinâmica da coisa, enquanto Nate tá lutando com um cara duas vezes maior que ele.
Depois de todo esse alvoroço, você parte pra uma fase, que é na verdade uma memória de Nathan. Pra mim, esse é um dos pontos altos do game. Você controla o protagonista ainda jovem, em torno de seus 12 ou 14 anos, não sei bem... As habilidades do jovem Drake já são notáveis, pois desde cedo, ele é um exímio escalador e corredor, e suas habilidades arqueológicas estão começando a florescer também, o que torna a experiência de guiá-lo, algo muito bacana e divertida. Eu tava rezando rpa que a fase fosse beeeeeeeeeeem longa!
(Desculpem por essas fotos, mas não achei na internet, então tirei da minha TV mesmo)
Depois desse flashback nostálgico do Nathan, partimos pra aventrua real, onde ele corre contra o tempo pra chegar ao castelo de E. T. Lawrence antes de Marlowe. À partir deste ponto, você é surpreendido por locais lindos e paradisíacos, tudo muito bem feito, bem caprichado. Ao chegar no Castelo você não encontra muita dificuldade pra entrar, mas temos que admitir que os esquemas de escalar, são geniais, em todos os pontos do castelo, dentro e fora. Quando você chega no subsolo do castelo, se depara com puzzles incríveis, sendo um com grau de dificuldade baixa, e o outro, um pouco mais avançada, mas que te deixam pensando: PUTZ! Como pensaram nisso? É lindo ver o que acontece quando você monta o "quebra-cabeças" pra entrar no túmulo, simplesmente mágico.
Se fosse pra resumir esse game em uma única palavra, eu escolheria a palavra “RIQUEZA”, pois o jogo é muito rico em detalhes, em texturas e criatividade. A delicadeza que foi usada pra criar cada milímetro das fases desse jogo lindo, é surpreendente. Cada locação se torna uma visão mais paradisíaca que a outra. Esse jogo, beira a perfeição, tem momentos que você nem acredita no que tá vendo. Nathan também tá bonitão, cheio de detalhes, suas roupas tão bem mais reais que nos primeiros games, e dessa vez, ele apanha muito mais, o que deixa a trama mais intrigante, mexendo com nossos sentidos, nos deixando doidos pra enfiar a mão na cara daquela “véia” FDP da Marlowe.
A fase em que você precisa adentrar o avião é linda, quando você despenca dele, é magnífica, e quando você fica perdido no deserto, é absurdamente incrível. Fizeram algo maravilhoso nessa parte. O jogo te obriga a sentir medo, a se sentir desorientado e te faz sentir na pele o desespero da solidão que Nathan sente, caminhando por aquelas areias, que de dia são quentes e à noite, geladas. Tudo isso te coloca numa posição, em que seu ponto de vista muda absolutamente, em relação às emoções que um jogo pode te proporcionar. É tudo muito “real”!
E em meio a tiroteios, socos, voadoras e um rolê cabuloso à cavalo (no melhor estilo Red Dead Redemption), você se vê em um emaranhado de adranalina, e o mais interessante, é que esse sentimento não te cansa, pois sua repetitividade foi cuidadosamente dosada. Por fim o jogo que traz à tona aquela questão de sempre: Se algo tá escondido, algum motivo trágico está por trás disso, logo não deve ser encontrado.
O final dele é massa demais, e te deixa aflito com tanto inimigo e destroços pelo caminho. No final de tudo eu me fiz uma pergunta: Qual palavra descreveria Uncharted Drake’s Deception? E cheguei a conclusão de que a palavra “insano” se enquadra perfeitamente em tudo o que ele representa. Depois de ver a obra prima que criaram nesse game, mal posso esperar pra ver o quarto game no PS4!
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