Uncharted Golden Abyss me impressionou logo de cara, achei que fosse inferior aos seus títulos de PS3, mas não! ele é tão incrível quanto! Quando li que seria possível usar o touch screen do vita pra interagir, fiquei meio assim, de nariz torcido, mas pra minha surpresa, foi isso que deu aquele toque mágico pra trama, e claro, fez eu me apaixonar pelo jogo e pelo portátil, ainda mais.
A ação desse jogo me impressionou, achei que seria algo “de vez em nunca”, mas ao contrário disso, puseram vários inimigos pra te fuzilar em diversas partes do jogo, o que deixa tudo mais tenso e faz o coração ir parar na boca. A parte chata disso tudo, é a inútil da Marisa, a nova companheira dele, que além de ser um pé no saco, nem arma usa. Ela é chata, fresca e desnecessária. Por mim, ela podia morrer na trama a qualquer momento, seria de grande ajuda.
Um ponto bacana, que eu só descobri lendo matérias, depois que comprei o game, é que essa aventura, se passa antes dos acontecimentos do primeiro game, o Drake’s Fortune, não sei pra vocês, mas pra mim, isso dá um toque de cuidado e peculiaridade bastante positivo, pois dá pra perceber que o game foi feito exatamente assim, com cuidados excepcionais. Achei que essa impressão era só algo que um fã (eu) tinha, mas não, os caras capricharam mesmo.
O nível de dificuldade desse jogo é muito interessante, pois ele mescla alta dificuldade com situações “óbvias”, uma das fases que se chama “My Grandfather’s Sanctuary” existe um puzzle incrível e super criativo (mas não darei spoilers) que te obriga a usar a imaginação, caso você esqueça de ler a legenda em inglês explicando o que se deve fazer. É surpreendente a criatividade do jogo até este ponto.
Já chegando no final, eu fiquei meio triste por estar acabando, mas animado pra ver o fim. Eu até fiquei andando com aquele trambolho de arma que é Gau-19, só pra ter o prazer de andar bem devagarzinho e apreciar a vista daquela caverna, isto é, enquanto matava dezenas de inimigos.
É impressionante o número de inimigos que aparecem nessa fase pra tentar te deter. O único ponto negativo desse jogo, repito, é a Marisa Chase. Ela é mais inútil do que Chloe ou elena. Ela não usa armas, ela só atrapalha e você ainda tem que “cuidar” para que ela não morra. Muitas vezes em que minha partida foi encerrada por conta da morte dela, eu desejava que fosse eu o assassino dela. Cada vez que ela gritava “NATE” eu sentia um ódio tão grande, que me dava vontade de bater a cabeça na parede. Muiézinha insuportável!
De resto, Uncharted Golden Abyss é um colírio para os amantes de games de ação e exploração. Pra um título de portátil, preciso confessar que me surpreendi com tamanha qualidade gráfica e criativa que usaram nele. Se a intenção desse jogo era mostrar o real potencial do Vita, ele conseguiu, pois eu descobri inúmeras funções que nem imaginava que existissem nesse portátil. A experiência Sniper é um dos pontos que mais chamam atenção, claro, depois das cenas em stealth que você protagoniza.
O cenário não é dos mais amplos, mas convence. A trilha sonora é meio cansativa,e o uso do touchpad é super empolgante, dá um toque todo especial no jogo, seja pra limpar artefatos sujos, desenhar sobre imagens com alto relevo ou até mesmo pra meter a porrada nos inimigos, é tudo lindo, tudo bárbaro!
Super recomendo!
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