domingo, 13 de abril de 2014

Assassin's Creed III: Liberation - Imaturidade e impulsividade catapultam o humanismo!


Uma aventura insana, que merece ser explorada detalhadamente. Aveline de Grandpré é um presente pros gamers apaixonados por mulheres fortes e inteligentes. Ela definitivamente carrega o game nos ombros, fazendo-nos criar um carinho absoluto por sua personalidade, ou no caso, personalidades, pois no game ela usa 3 disfarces distintos: Dama, Assassina e Escrava. O que deixa tudo muito prazeroso, pois a cada missão, você deve se vestir adequadamente para matar!



 O game começa com a Aveline ainda criança, se perdendo de sua mãe biológica, enquanto persegue uma galinha, por pura diversão. Controlá-la ainda pequena é uma sensação bacana, isso te coloca diretamente no universo da protagonista. O game é tão sensível e intimista, que te deixa aflito e com sede de descobrir o motivo do sumiço de sua mãe. Aveline foi criada por um casal muito rico e influente, o que ajuda bastante em suas escapadas a noite pra combater o crime. Digamos que violência e assassinatos em cadeia, nunca foram tão atraentes. Com belas curvas, e um rosto afro-descendente delicado e jovem, Aveline dispõe de habilidades dignas de Ezio, Altair, Connor e Edward, dos jogos anteriores. Em nada deixa à desejar aos seus companheiros de Irmandade.



 Os gráficos do game são deslumbrantes, eu sei que tomarei pedradas ao afirmar isso, mas sim, eu não vou dizer que está idêntico, mas tá muito próximo do que nos foi apresentado em Uncharted: Golden Abbys. Pois os detalhes são milimetricamente caprichados, e a interação com todo aquele mapa aberto, é surpreendente, se pararmos pra pensar que se trata de um jogo para um portátil. Teve momentos que fiquei boquiaberto com tamanha perfeição. Os controles são básicos e ágeis, tudo muito funcional, fazendo com que uma corrida, escalada ou simplesmente uma batalha, fique simples e ao mesmo tempo emocionante, sem tirar aquela dificuldade que tanto gostamos em meio aos combates. Chega a ser divino assistir os movimentos dessa bela assassina estripando seus adversários. Ela faz isso com tanta naturalidade e leveza, que te dá vontade de ficar parando em todos os postos de guardas, só pra matar eles, assim, à toa.


 As locações do game são lindas, você passa boa parte em New Orleans, dá uma amassada no barro do pântano, onde Aveline faz algumas amizades e faz descobertas incríveis. Você viaja pro México atrás de um artefato e acaba descobrindo mais do que imaginou, e até pra New York você vai, encontrar um companheiro de Irmandade, para que ele te auxilie em uma missão, coisa linda! - Gente, eu nem sei como definir as emoções que esse jogo despertou em mim, com sua história, sabe, foi algo mágico, porque tem tanta reviravolta, que até ataca labirintite de quem não tem. Fora o prazer que você tem de ganhar dinheiro, ou mesmo saquear toda santa moedinha, só pra comprar as roupas das três personalidades, e também pra equipá-la com as melhores armas, você fica babando quando vê a força de dano que cada uma causa nos adversários.



 Falando das personalidades, eu gostei de todas, nessa sequência: ASSASSINA>DAMA>ESCRAVA


Todas são úteis, mas a de assassina é surreal, ela é hábil, ágil e super estilosa, enquanto a de dama é mais frágil, não pula e nem usa as pernas pra chutar em combate, seu grande clímax fica nos momentos em que você seduz os bandidos e os leva pra um lugar "sossegado", pra matá-los silenciosamente. Ahhh e não posso esquecer da sombrinha super delicada, que nada mais é do que uma arma muito eficiente, que permite matar inimigos à longa distância. A escrava não possui muito charme, embora seja mais próxima da assassina no quesito habilidade. Porém ela possui algumas restrições de arma, nada de diferente. Mas digamos que com essa personalidade, você descobre coisas importantíssimas e vitais pro game, ou seja, de maneira alguma ela é menos importante.



 O uso dos recursos do Vita não deixaram à desejar também, usamos bem o touch dianteiro e o traseiro, assim como a câmera e tudo mais, nos permitindo ter uma interação com inimigos e cenário muito fluente, o que faz o jogo deslanchar e você só percebe que tá jogando há muito tempo, quando sua bateria acaba do nada. Eu amo a franquia Assassin's Creed, adoro o Ezio e e curto muito o Edward, mas Aveline, simplesmente conquistou meu coração com sua ambição e claro, com sua impulsividade, pois de todos os personagens da franquia, ela é a mais humana. Comete erros grandes e comprometedores, fazendo-nos questionar sua maturidade e eficiência como assassina, porém com todo o seu jogo de cintura e sede de justiça, ela acaba fazendo a coisa certa. O jogo todo é fabuloso, só me arrependo de não tê-lo comprado antes, pois certamente, foi um tempo perdido, que graças à Deus eu recuperei, jogando esse game e curtindo cada milímetro do seu mapa. O jogo está devidamente zerado, no momento estou atrás de coisinhas pequenas que deixei ao longo do caminho. E gente, eu não enjôo desse jogo, o que eu faço?



 Se você tem um Playstation Vita e ainda não jogou essa preciosidade, eu te aconselho jogue e deixe sua mente livre de todas as más indicações que alguns fãs da franquia fizeram, pois o game é realmente bom, e vale muitíssimo a pena ser conferido!

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